António de Sousa Marinho e Pinto (Amarante, 10 de Setembro de 1950) é um advogado português.
Licenciado em Direito, iniciou a sua carreira no jornalismo, tendo exercido funções de direcção na ANOP - Agência Noticiosa Portuguesa, entre 1979 e 1986, e depois na Lusa, entre 1984 e 1987. Foi assessor do Governo de Macau, entre 1987 e 1988, e voltou ao jornalismo, como redactor do Expresso, de 1989 a 2006. Leccionou, como assistente convidado, no Instituto Politécnico de Coimbra, entre 1994 e 1995, na Universidade de Aveiro, até 2002, director da Pós-Graduação em Jornalismo Judiciário da Universidade Lusófona, em 2001, e professor auxiliar convidado na licenciatura em Jornalismo da Universidade de Coimbra, de 2005 a 2008[1].
Activista contra a ditadura, foi membro do MDE - Movimento Democrático Estudantil, esteve preso pela PIDE, de Fevereiro a Abril de 1971, e foi membro executivo da Comissão Pró-Reabertura da Associação Académica de Coimbra, em 1973. Pela mesma altura chegou a aderir à Juventude Comunista Portuguesa[2]. Mais tarde seria designado membro da Comissão Nacional para a Liberdade de Informação, em 1978, e eleito para a Direcção do Sindicato dos Jornalistas, em 1986. Na Ordem dos Advogados foi membro do Conselho Geral e presidente da Comissão de Direitos Humanos, entre 2002 e 2003. Em 2007 foi eleito o 24.º bastonário da Ordem[3], sendo reeleito em 2010. Proferiu várias conferências, assinou artigos no Expresso, no Boletim da Ordem dos Advogados, no Diário de Coimbra e publicou os livros As faces da Justiça, em 2003, Dura Lex - retratos da Justiça portuguesa, em 2007, e Um combate desigual, em 2010.
fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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