Tudo o que vem à rede é peixe

13
Out 09

Actualize a sua lista de dependentes na DECLARAÇÃO ANUAL DE RENDIMENTOS - IRS (Por definição, são seus dependentes, todos aqueles que você é OBRIGADO, POR LEI, A SUSTENTAR)
 
Assim, são SEUS DEPENDENTES:
- Ciganos;
- Vagabundos;
- Presidência da República e assessores;
 - Governo e assessores (até mesmo os familiares nomeados por clientelismo político);
 - Câmara Municipal e assessores (idem);
 - Águas de ... (consumos mínimos e estimado);
 - EDP (consumos mínimos e consumo estimado);
 - TELECOM; VODAPHONE; OPTIMUS; etc.
 - Gás de Portugal (consumos mínimos e estimado);
 - Beneficiárias da taxa de saneamento básico (recolha de lixo, etc);
 - Centros de inspecção de veículos;
 - Companhias seguradoras (seguro automóvel obrigatório);
 - BRISA - Portagens;
 - Concessionárias de parques e estacionamento automóvel;
 - Concessionárias de terminais aeroportuárias e rodoviários;
 - Instituições financeiras - Taxas de administração e manutenção de contas correntes, renovação anual de cartões, requisição de cheque etc.;
 - Mais de 230 deputados da Assembleia da República, com os respectivos ESQUEMAS de apoio.
 - BCP, BPN, BPP e demais esquemas de enriquecimento fácil de administradores e gestores cleptomaníacos a que o estado entrega os impostos que pago, para evitar o alarme social e financeiro e, agora, também, a BES, BPI, ..., CGD...
 
... Para o ano é provável que tenha ainda MAIS!!!
Obrigado Palhas!

publicado por RiViPi às 00:47

12
Out 09

 

O uso da palavra puto na expressão "não falas puto!" tem o significado de nada. Podemos usar várias expressões do género com verbos como falar - "não falas puto! - e tem o mesmo significado.
Consegue dar mais exemplos?

 

 

 

Não canta puto mas joga muito!
publicado por RiViPi às 23:48

09
Out 09

Porto Editora | ISBN: 9720401419 | 2004 | PDF (No OCR) | 235 pages | 22 Mb

 

Rapidshare Download Link
 

Obrigado Feldy!
 
publicado por RiViPi às 02:23
tags:

08
Out 09

É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.

O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:

- elo de ligação
- acabamento
final
- certeza
absoluta
- quantia
exacta
- nos dias 8, 9 e 10,
inclusive
- juntamente
com
-
expressamente proibido
- em duas metades
iguais
- sintomas
indicativos
- há anos
atrás
- vereador
da cidade
-
outra alternativa
- detalhes
minuciosos
- a razão é
porque
- anexo
junto à carta
- de sua
livre escolha
- superávit
positivo
-
todos foram unânimes
- conviver
junto
- facto
real
- encarar
de frente
- multidão
de pessoas
- amanhecer
o dia
- criação
nova
- retornar
de novo
- empréstimo
temporário
- surpresa
inesperada
- escolha
opcional
- planear
antecipadamente
- abertura
inaugural
-
continua a permanecer
- a
última versão definitiva
-
possivelmente poderá ocorrer
- comparecer
em pessoa
- gritar
bem alto
- propriedade
característica
-
demasiadamente excessivo
- a seu critério
pessoal
- exceder
em muito .


Note que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada?  É óbvio que não.
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.

Verifique se não está caindo nesta armadilha.

Obrigado Tó

publicado por RiViPi às 15:52
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06
Out 09

Amália Rodrigues faleceu há dez anos mas conseguiu atingir a imortalidade através do Fado. Ao ponto que é impossível falar do Fado sem falar de Amália. Levou esse estilo bem português aos quatro cantos do mundo e encantou-os. Transportou esse sentimento que o fado carrega para outros idiomas. Representou-nos e não nos defraudou. Compreender Amália é comprrender o Fado e compreeder esse sentir dos portugueses. Amália não era uma pessoa triste. Os portugueses não são pessoas tristes. Que fique claro. Temos, sim, uma maneira muito própria de expressar os nossos sentimentos. Essa incompreensão levará ao inevitável esteriótipo.

O Bom Português nunca esquecerá aquela troca de sorrisos quando Amália veio à varanda saudar os estudantes numa manisfestação contra a agora inexistente PGA (Prova Geral de Aferição). E apetece-me dizer que "todos nós temos a Amália na voz. E temos na sua voz a voz de todos nós". Um adeus eterno e uma eterna saudade.


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publicado por RiViPi às 10:53

05
Out 09
Hoje é feriado em Portugal. Celebra-se o 5 de Outubro. Dia da implantação da república que ocorreu em 1910. O rei foi assassinado e toda a sua máquina governativa foi deposta. Por isso, compreendo que esta data não tenha sido celebrada na época e que muitos dos actuais seguidores da monarquia não a celebrem também. Já passaram quase cem anos. Vivemos no que chamos a 2º República que surgiu após o fim da ditadura de Salazar que foi o resultado do fracasso da 1ª República. Longe do debate do ínicio do século, os defensores dos antagónicos sistemas governativos parecem levantar de novo o debate. A conjuntura económica, política e social actual pouco tem da do início do século mas ainda assim parece haver alguns ódios intestinais. O Bom Português apresenta em seguida dois artigos retirados do jornal i para que o leitor entre no debate.

Daniel Oliveira[i]: Quero um plebeu como eu
É possível haver democracia numa monarquía? Claro que é. A mais velha democracia do mundo tem uma rainha e até tem uma Câmara dos Lordes. Nada de novo: as democracias sempre conviveram com elementos antidemocráticos vindos do passado. O que é antidemocrático na causa monárquica é isto: contraria a ideia simples de que todos nascemos livres e iguais. Aceitar que uma família pode ser o símbolo de uma nação, por mais incapazes ou impopulares que sejam os seus elementos, é negar os fundamentos da democracia. Aceitar que eu e o meu caro leitor estamos impedidos, por não termos o sangue certo, de chegar à chefia de Estado do nosso país é, mesmo que pareça inofensivo, uma violência política.
É também a negação do mérito. E isso explica porque entre os monárquicos estão, maioritariamente, descendentes de famílias que foram aristocratas. A nostalgia que sentem é a de um tempo em que o seu valor era indiferente ao que faziam ou contruiam na vida. E não me venham falar de monarquias liberais ou constitucionais. O resultado lógico do fim do governo do rei seria, como foi em quase todo o lado, o fim da própria monarquia e dos seus símbolos anacrónicos. Em alguns países com problemas de coesão nacional (Reino Unido, Bélgica, Espanha), eles sobreviveram como instrumento de unidade contra os perigos do voto. Podemos compreender. Mas é apenas um mal menor dispensável em Portugal.
Quando fazemos do Presidente o símbolo da nação, fazemo-lo porque ele representa o povo materializado através do voto e da escolha do melhor entre os seus. Em democracia, que é a única forma de governo republicano legítima, o presidente representa a unidade depois da divisão, do debate e da escolha. Numa monarquia, o rei representa a continuidade de um privilégio, a ausência de debate e confronto, a unidade imposta e vinda do passado. Numa república, a nação é o seu povo na figura do presidente. Numa monarquia, o povo é a sua nação na figura do rei. Por isso, numa república, o cidadão comum é elegível para todos os cargos. Por isso, numa monarquia, o cidadão comum está condenado à condição de súbdito.
O que os rapazes do 31 da Armada, todos com nomes sonantes e cheios de história, exigiram quando treparam à varanda dos Paços do Concelho foi que lhes fossem devolvidos os privilégios do passado. Não serão. Que me lembre, nunca nenhuma república passou a monarquia na vigência de uma democracia. Porquê? Porque nós, os plebeus, somos a maioria. E a maioria de nós, de sangue apenas vermelho, prefere escolher entre os seus quem melhor a represente. Já passaram quanse cem anos. Já se podiam ter habituado à ideia.
 
Rodrigo Moita Deus[ii]: A luta continua, o rei para a rua!
Em Portugal não há republicanismo.Nem doutrina republicana.Nem sistema republicano. O que existe é uma longa tradição antimonárquica.
Sim. É verdade. Os monárquicos são uma minoria. Dez por cento dos portugueses. Se tanto.Os republicanos são outra minoria. Dez por cento dos portugueses. Se tanto.
Os outros 80% são “marimbistas”. Ou seja, estão a marimbar-se. O que não é bom. Nada bom mesmo.
Dez por cento são republicanos – e duvido que o sejam mesmo. Em Portugal não há republicanismo. Nem sistema republicano. Nem doutrina republicana. O que existe é uma longa tradição antimonárquica. A vantagem de um sistema republicano, dizem eles, é evitar as desvantagens de um sistema monárquico.
E por isso mesmo não se consegue discutir a questão do regime. Os argumentos não giram em torno da bondade das propostas. Os argumentos giram em torno dos palácios dos marqueses, das herdades dos duques e das fortunas dos condes. Discutimos a vida dos outros, os seus privilégios e a sua vida. A sua qualidade de vida.
Cento e sessenta anos depois da publicação do “Manifesto Comunista”, discutimos a questão monárquica como se fosse o derradeiro episódio da eterna luta de classes. Discutimos sempre a aristocracia. Luta de classes. À antiga marxista. O que não deixa de ser irónico.
Cem anos depois, os únicos que têm palácios, herdades e fortunas são os comendadores da república. E aqueles que mais brincam com os anéis de brasão herdam orgulhosamente medalhinhas republicanas.Mais recentemente até se instituiu o hábito de herdar círculos eleitorais.
À semelhança de todos os sistemas que acreditam na luta de classes, a república tem uma estranha forma de lidar com a redistribuição de riqueza. Tal como tem uma estranha forma de lidar com a democracia.Porque na luita de classes há sempre “ intelectuais” que devem “guiar” o proletariado e o campesinato analfabeto.Os mesmo “intelectuais” que proibiram constitucionalmente os portugueses de escolher entre monarquia e república. Eles sabem o que é melhor para nós. Para o povo. E em quase cem anos fica o regime a dever-nos 16 de caos, 41 de ditadura e três de PREC.
Assim vamos. Guiados pelos intelectuais do outro século. Pelos preconceitos do outro século. A discutir a questão do regime como se estivéssemos a falar da revolução industrial. Tenho más notícias: os tempos mudaram. E, um destes dias, temos mesmo de discutir a questão.
Bem sei. Temos assuntos mais urgentes para tratar. A crise, o défice, a gripe e os laterais do Benfica. Tudo é mais urgente.A forma de Estado é importante mas não é urgente. E o urgente nunca deixa tempo para o que é importante.Mas andamos de urgência em urgência há noventa e nove anos. E não consta que tenha resultado.  

[i] É colunista do semanário “Expresso” e do “Record”, comentador do Eixo do Mal, na SIC/Notícias, ex -jornalista e fundador do Bloco de Esquerda, partido de que foi dirigente.

[ii] Tem 31 anos e 3 filhos. Foi jornalista, passou pela Assembleia da República, pela Fundação Champalimaud – e hoje é consultor na LPM. É um dos editores fundadores do blogue 31 da Armada e esteve envuelto no episódio da bandeira na Câmara de Lisboa.

publicado por RiViPi às 16:04

04
Out 09
publicado por RiViPi às 15:32

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Não agradeça. Sobretudo porque este livro não foi ...
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muito obrigado para o livro. realmente não pensav...
Um comentário interessante ....!
Cara Rosa, lamento que o vídeo não a tenha ajudado...
Boa noite, após muito procurar vim ter aqui nem se...
Gosto especialmente do Tony Amado. O que mais me i...
Kuduro underground . Uma verdadeira relíquia. Mais...
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Tenho saudade de Portugal e estas fotos sao tao bo...
Obrigado pelo comentáro.
Muito bom este texto! E engraçado também!
Mais uma vez em cima do acontecimento, embora ache...
Compreendo o seu ponto de vista, TijoloAzul. A Lín...
Na vida nem 8 nem 80. Concordo que o exces...
Obrigado pela correção! Participe sempre!
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Enquanto responsável da empresa fico satisfeito pe...
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