Guiné-Bissau volta a estar nas bocas do mundo e, mais uma vez, por nojo. O presidente Nino Vieira junta-se, assim, à lista de líderes assassinados neste país. Mas, afinal, o que é que se passa? Quem foram e quem são estes líderes guineenses? O que os divide? Quanto vale uma etnia? Quanto vale uma ideologia? Quanto vale a cocaína? Quantas mães terão que chorar? Quantos filhos em vão terão que rezar?
Não sei.
Sei que a Quiné-Bissau continua em construção. Sei que parece mais uma destruição do que uma construção mas esse também é o caminho. Parasitas do sofrimento morrerão do seu próprio alimento e mais parasitas virão perpetuando, o que parece, uma problema sem solução. Por isso, concordo com o Movimento Internacional Lusófono (MIL) quando diz no seu comunicado que "Todos os povos e Governos da CPLP devem aproveitar estes acontecimentos trágicos para ajudar os irmãos guineenses a construir um verdadeiro Estado de Direito, eliminando de forma definitiva a imagem de Narco-Estado que infelizmente tem sido a da Guiné-Bissau, nos últimos anos. Esse auxílio deverá, a nosso ver, concretizar-se em todos os planos: humanitário (através do envio de bens essenciais), cívico (principalmente nas áreas da educação e saúde), económico (através de um Fundo a criar no âmbito da CPLP) e, ainda, no plano da segurança interna. A este respeito, o MIL recorda a Petição "POR UMA FORÇA LUSÓFONA DE MANUTENÇÃO DE PAZ", por si lançada, precisamente para responder a situações como esta que se vive na
Guiné-Bissau."
Sinceramente acredito que existe toda uma nova geração de língua portuguesa que quer fazer uma história diferente. Não esquecendo o passado mas colocando ódios e diferenças de lado.
História da Guiné-Bissau (Wikipédia)
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